how can you resist her?
sábado, 24 de julho de 2010
sexta-feira, 23 de julho de 2010
quinta-feira, 22 de julho de 2010
segunda-feira, 19 de julho de 2010
"Por isso anda daí, vamos os dois um bocadinho à lua e quando voltarmos estarás mais bela e mais feliz e podes ter a certeza que o tempo em que estamos com aqueles que nos querem bem é sempre um tempo ganho, como quem acumula pontos de felicidade para o futuro. Mesmo que seja na lua, ou cá em baixo, entre os homens, tanto faz o tempo e o lugar, o que conta é o modo de ser e de amar."
instantes perfeitos
"De que é feito o amor? De vontade, de tempo, de perfeição. De espera, de respeito, de paciência. De doçura, de proximidade, de generosidade. De sonho, de paixão e de alguma tristeza. Há pessoas que ficam muito tristes quando percebem que se vão apaixonar. E outras que ficam ainda mais quando se apercebem que não conseguem atingir esse estado exaltado e sublime que faz parar os ponteiros do relógio, satura as cores e traz uma luz perfeita à existência.
Eu pensava que sabia o que era o amor. O amor puro, incondicional, intemporal e inabalável que resiste a tudo, ao frio, à solidão, ao vento e à chuva, ao tempo e ao modo, à ausência e à distância. Cada dia que vivi nesse estado de graça era um dia cheio, podia ser o derradeiro, porque nada contava além desse sentimento abrasador, invasor, arrebatador que me tomava os membros e a alma, a cabeça, os olhos e o peito, as horas, minutos e segundos, que tomava conta da minha vida e de mim.
Não me interessava se o meu objecto amoroso, um rapaz afinal igual a tantos outros com olhos de criança e andar elástico, me amava ou me queria, tal era a dimensão do que por ele sentia. E, sem nunca desistir, habituei-me à ideia de que o amor era amá-lo, mesmo na ausência, na tristeza, no vazio das minhas mãos que se davam uma à outra sem que uma terceira as agarrasse para me dizer:
- Estás enganada, é preciso outra pessoa para construir o amor.
Quando nos habituamos a dar, receber torna-se um exercício difícil, quase assustador. Quando vivemos numa elevação permanente, baixar à terra parece-nos torpe e pouco digno. Quando somos náufragos dentro de nós mesmos, todas as praias são miragens e esquecemo-nos de procurar um porto de abrigo. E habituamo-nos a uma tristeza permanente que nos faz ver o mundo desfocado e que nos protege da luz que já fomos.
É muito difícil voltar a amar. Amar sem tempo, sem exigências, sem medo. Amar por amar, querer sem pensar, sonhar sem recear, deixar o barco partir outra vez. O barco balança mas a âncora não sobe, as velas enrolam-se de recato e cansaço, o vento não sopra e muito pouco muda.
Mas porque é impossível sobreviver no deserto ou navegar para sempre, há instantes de amor, momentos perfeitos em que sentimos outra vez o sangue a ferver, os olhos mudam de cor e as mãos voltam, por breves segundos, a entrelaçar-se, quando alguém nos diz ao ouvido:
- Estás enganada, pode ser isto o amor.
E pode, e deve e nós até queremos que seja, mas o coração não obedece a nada senão à sua própria vontade e o amor continua a ser um mistério que não sabemos como começa nem quando acaba. "I guess i’m luckier than some folks/I knew the thrill of loving you", canta o Chet Baker enquanto escrevo estas linhas para nelas guardar instantes perfeitos que desejaria transformar numa vida inteira. Mas a vida é isto: acho que tenho mais sorte que os outros, pois já amei alguém. Agora, aprendi a amar a vida, a cor da lua quando enche, o tempo que passamos juntos, tu e eu, num sossego só nosso, feito de pequenos instantes perfeitos que se vão dissolvendo na espuma dos dias."
domingo, 18 de julho de 2010
heroes&saints
turn the lights down
rest your case
leave me lonely, sugar
this honeymoon is alright
state your rights lightly
leave your wicked minds outside
time has come, to rest these tired eyes
forever on, these sacred given vows will sit around by me
they're stronger than anything, than anything
segunda-feira, 5 de julho de 2010
domingo, 4 de julho de 2010
sábado, 3 de julho de 2010
“A partir de agora, quando me pedirem sinceridade vou rir-me. As pessoas mentem até quando pedem aos outros para serem sinceros. Engraçado, não é? Elas não querem ouvir a verdade, não querem que sejas sincero. Gostam de ouvir aquilo que é bom de ouvir e acreditar naquilo em que é bom de acreditar.
É verdade, a única pessoa a quem a sinceridade pode importar é a ti próprio, mas só para te deixar de consciência tranquila, porque duvido que te traga algum lucro.
Por isso mente. Mesmo que sejas um péssimo mentiroso, tudo vai fazer sentido e correr bem desde que digas aquilo que a outra pessoa quer ouvir.
Já eu não penso mentir, tenho uma relação estranha com a minha consciência. Gosto de não sentir o peso de promessas vazias ou de palavras não sentidas. Mas isso sou eu, e eu não sirvo de exemplo."
sexta-feira, 2 de julho de 2010
“Por vezes, por muito que nos custe, é necessário deixar a outra pessoa seguir com a sua vida, deixa-la travar as suas batalhas, sozinha. Há que respeitar as suas decisões e deixa-la viver. Mesmo quando sentimos que vale a pena o esforço, que faz sentido lutar por aquilo que queremos, há alturas em que o melhor é baixar os braços, não como desistentes, mas como quem aceita a realidade que o rodeia. Porque, acreditem ou não, é preciso coragem para aceitar que nem tudo está ao nosso alcance e saber desistir quando assim tem de ser.”
quinta-feira, 1 de julho de 2010
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